IBGE revela trabalho remoto como indicador de desigualdade social pelo país

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa em que aponta o trabalho remoto como novo indicador das desigualdades no país. Conforme o levantamento, são 8,4 milhões de trabalhadores atuando à distância no Brasil, sendo 4,9 milhões no Sudeste. A região Norte, considerada a mais pobre do país, contabilizava apenas 252 mil profissionais nesta situação.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), que mostrou também o crescimento do esquema de trabalho por meio de home office, devido à pandemia da Covid-19.

De acordo com material coletado, aproximadamente 10% da população ocupada do Brasil estava de home office ao longo do mês de julho.

Entre as regiões, a desigualdade e as condições de trabalho são evidentes: enquanto 13% da população do Sudeste foi registrada ocupada trabalhando de forma remota, a mesma taxa chegava a apenas 4% no Norte do país. Enquanto no Sul e no Nordeste, respectivamente, foram contabilizados 9% e 7,8%.