Lacerda e Gonçalves ainda com defeito

Dois importantes meios de transporte e símbolos do turismo da cidade apresentam defeitos mecânicos causando transtornos aos baianos e turistas, que frequentam a cidade. Há cerca de seis meses desativado, o Plano Inclinado Gonçalves, situado na Praça Ramos de Queiroz, transformou-se num estacionamento a céu aberto.

Já a cabine III do Elevador Lacerda permanece quebrada há oito meses, causando filas de usuários na região da Cidade Baixa. Recuperação da fundação e falta de peças são, respectivamente, os motivos do atraso no serviço e não há data definida para solução do caso.

Os dois bondes do Plano Gonçalves, que ligam a Praça da Sé ao Comércio, permanecem de portas fechadas, sendo que apenas funcionários técnicos fazem a restauração do local. Há 40 anos trabalhando em frente ao Gonçalves, o comerciante Edson Pinheiro, 63 anos, lembrou os momentos de glória do serviço.

“Quando funcionava, a fila já chegou até a Praça Municipal. Agora que está quebrado e entregue “às moscas”, o comércio das imediações, praticamente, parou. Que eu me lembre, já vai fazer um ano que aqui está desativado. Isso não pode continuar. A população precisa deste serviço”, disse o comerciante.

Sem nenhum guarda municipal para proteger o patrimônio, o local virou estacionamento de veículos. “Tenho até dificuldades para conseguir clientes. Apesar de termos o Elevador Lacerda, ele não é suficiente para quem precisa ir às imediações do Instituto do Cacau, no Comércio”, explicou Edson.

De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), o desmoronamento de um palude, situado em um casarão ao lado, causou a interdição do Plano Gonçalves.

Ainda segundo o órgão, o meio de transporte permanece fechado para manutenção, porém trabalhadores tentam finalizar um trabalho de recuperação na fundação para que depois os bondes sejam colocados em funcionamento. Apesar da afirmação, a Transalvador não indicou data de previsão para término da obra.

ELEVADOR – Em situação semelhante encontra-se o Elevador Lacerda. Visitado e admirado por milhares de usuários, a cabine III permanece desativada há cerca de oito meses, por falta de peça. “Das quatro cabines, apenas uma está desativada e não interfere na qualidade do nosso serviço, pois também temos ônibus gratuitos, que são oferecidos à população”, afirmou o supervisor de área, Edmilson Garcia.

Sobre esta situação, a Transalvador explicou que, após inspeção geral, foi identificada a peça que causava defeito em uma das quatro cabines. Por conta da antiguidade, os técnicos têm dificuldade em encontrar outras que substituam as danificadas.

Como não há fabricação no país, para solucionar o problema a empresa Otis Elevadores, responsável pela manutenção do meio de transporte, entrou em contato com a fábrica na Suíça, para produzir uma réplica da peça. Assim como no Plano Inclinado, não há previsão para que a cabine retorne ao funcionamento normal.

A Tribuna procurou a Otis para mais informações sobre o caso, mas não houve êxito. O Elevador Lacerda recebe diariamente cerca de 40 mil passageiros. A ligação entre as partes baixa e alta da cidade é feita em cerca de 30 segundos e o valor cobrado pela passagem é de R$ 0,15.
Publicada: 28/02/2012 00:32| Atualizada: 27/02/2012 23:43 símbolos do turismo da cidade apresentam defeitos mecânicos causando transtornos aos baianos e turistas, que frequentam a cidade. Há cerca de seis meses desativado, o Plano Inclinado Gonçalves, situado na Praça Ramos de Queiroz, transformou-se num estacionamento a céu aberto.

Já a cabine III do Elevador Lacerda permanece quebrada há oito meses, causando filas de usuários na região da Cidade Baixa. Recuperação da fundação e falta de peças são, respectivamente, os motivos do atraso no serviço e não há data definida para solução do caso.

Os dois bondes do Plano Gonçalves, que ligam a Praça da Sé ao Comércio, permanecem de portas fechadas, sendo que apenas funcionários técnicos fazem a restauração do local. Há 40 anos trabalhando em frente ao Gonçalves, o comerciante Edson Pinheiro, 63 anos, lembrou os momentos de glória do serviço.

“Quando funcionava, a fila já chegou até a Praça Municipal. Agora que está quebrado e entregue “às moscas”, o comércio das imediações, praticamente, parou. Que eu me lembre, já vai fazer um ano que aqui está desativado. Isso não pode continuar. A população precisa deste serviço”, disse o comerciante.

Sem nenhum guarda municipal para proteger o patrimônio, o local virou estacionamento de veículos. “Tenho até dificuldades para conseguir clientes. Apesar de termos o Elevador Lacerda, ele não é suficiente para quem precisa ir às imediações do Instituto do Cacau, no Comércio”, explicou Edson.

De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), o desmoronamento de um palude, situado em um casarão ao lado, causou a interdição do Plano Gonçalves.

Ainda segundo o órgão, o meio de transporte permanece fechado para manutenção, porém trabalhadores tentam finalizar um trabalho de recuperação na fundação para que depois os bondes sejam colocados em funcionamento. Apesar da afirmação, a Transalvador não indicou data de previsão para término da obra.

ELEVADOR – Em situação semelhante encontra-se o Elevador Lacerda. Visitado e admirado por milhares de usuários, a cabine III permanece desativada há cerca de oito meses, por falta de peça. “Das quatro cabines, apenas uma está desativada e não interfere na qualidade do nosso serviço, pois também temos ônibus gratuitos, que são oferecidos à população”, afirmou o supervisor de área, Edmilson Garcia.

Sobre esta situação, a Transalvador explicou que, após inspeção geral, foi identificada a peça que causava defeito em uma das quatro cabines. Por conta da antiguidade, os técnicos têm dificuldade em encontrar outras que substituam as danificadas.

Como não há fabricação no país, para solucionar o problema a empresa Otis Elevadores, responsável pela manutenção do meio de transporte, entrou em contato com a fábrica na Suíça, para produzir uma réplica da peça. Assim como no Plano Inclinado, não há previsão para que a cabine retorne ao funcionamento normal.

A Tribuna procurou a Otis para mais informações sobre o caso, mas não houve êxito. O Elevador Lacerda recebe diariamente cerca de 40 mil passageiros. A ligação entre as partes baixa e alta da cidade é feita em cerca de 30 segundos e o valor cobrado pela passagem é de R$ 0,15.

Fonte: Tribuna da Bahia