Levantamento revela que mais de 86 milhões de brasileiros possuem um fator de risco ao se tratar da Covid-19

Não apenas os idosos são suscetíveis ao novo coronavírus (Covid-19), mas também pessoas com o chamado fator de risco. Doenças pulmonares, problemas no coração, entre outros, podem aumentar as complicações, em caso de contágio pelo vírus. Uma pesquisa revelou que 86 milhões dos brasileiros possuem ao menos um fator de risco.

Os dados são da pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Esse total de 86 milhões representa 41% dos brasileiros e 54% dos adultos. Entre os adultos, 30% deles possuem pelo menos um problema que possa agravar a infecção pela Covid-19. Outros 15% têm dois fatores de risco, enquanto 9% com três ou mais agravamentos.

Os considerados como grupo de risco do novo coronavírus são: idosos (acima de 65 anos), portadores de doenças crônicas (doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, doenças respiratórias crônicas (em particular doença pulmonar obstrutiva crônica), câncer e doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral – AVC). Outros fatores foram incluídos a esta lista, como doença renal crônica, obesidade, asma e tabagismo.

A pesquisa concluiu que entre os menos escolarizados, adultos que não finalizaram o ensino fundamental, as chances de estarem em um dos grupos de risco é de 80%. A parcela com ensino superior é de 46%.

Entre os estados do país com mais pessoas em algum grupo de risco são: Rio Grande do Sul (58,4%), São Paulo (58,2%) e Rio de Janeiro (55,8%) nas primeiras posições. Com menor risco: Amapá (45,9%), Roraima (48,6%) e Amazonas (48,7%).