Ministério da Saúde registra 2.292 casos de infecção pelo mosquito Aedes aegypti apenas em janeiro

Dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde mostram que, apenas nas cinco primeiras semanas do ano, a Bahia registrou 2.292 casos de infecção pelo mosquito Aedes aegypti. O transmissor é responsável por vírus como dengue, Zika e chikungunya. De acordo com a pasta, os números correspondem ao período entre 29 de dezembro de 2019 e 1° de fevereiro deste ano.

A doença com maior registro, no período em questão, foi a dengue: 1.815 de casos (79%). Em seguida está a chikungunya, contabilizando 441 infecções. Já o vírus da Zika fez 36 vítimas, no entanto, as datas de coleta de dados foram menores em comparação as outras doenças, sendo contado apenas até o dia 25 de janeiro.

Em nível nacional, o Boletim Epidemiológico aponta 94.149 prováveis casos de dengue. Na Bahia estão concentrados 1,9% das notificações da doença. Em média, foram 65 pessoas infectadas por dia no estado.

As informações do Boletim se atentam ainda sobre a chikungunya, doença com 3.439 notificações de casos prováveis. O estado baiano possui 12,8% dos casos totais do país. As regiões Nordeste e Sudeste são as mais afetadas pelo vírus. Em relação à Zika, ao longo do país foram notificados 242 casos prováveis, onde 14% são baianos.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), os casos prováveis notificados de dengue no ano passado chegaram a 65,5 mil em 93% das cidades baianas. Em 2018 o número foi inferior, 9,5 mil. O crescimento em 12 meses chegou a 603%.