Ministro Milton Ribeiro entrega cargo no MEC após corrupção

Mais uma peça do esquema político genocida está de fora do poder. O ministro da Educação Milton Ribeiro, supeito de fazer parte de um esquema de corrupção no MEC, entregou o cargo nesta semana. O Estado de S.Paulo divulgou uma série de reportagens revelando que Ribeiro dividiu a chefia da pasta com dois pastores acusados de cobrar propina de prefeitos para, em troca, liberar recursos.

Mais uma vez a Educação foi prejudicada pelas ações deste desgoverno. O desvio comprovado feito por Milton foi defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e a saída foi afastar Ribeiro do cargo como medida de amenizar a crise. Uma vergonha.

Segundo reportagem do Estado, em um evento organizado pelo MEC em julho passado, em Salinópolis, no Pará, com prefeitos e secretários municipais de educação paraenses, foram distribuídos exemplares de uma edição da Bíblia com fotografias do ministro da Educação Milton Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Os três estiveram presentes.

Segundo o jornal, a impressão destaca o “patrocínio” do prefeito, Carlos Alberto de Sena Filho, o Kaká Sena (PL), que também teve a imagem estampada. O custo de cada Bíblia foi de R$ 70, pago pela Igreja Ministério Cristo para Todos, vertente da Assembleia de Deus, que tem uma gráfica em Goiânia. O pastor Gilmar Santos, que comanda a igreja, teve a presença anunciada no encontro como uma “autoridade”, sentando à mesa do palco, ao lado de Milton Ribeiro e do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Ponte.