Mulheres são 46% do total de pesquisadores da América Latina e Caribe

A pridade de gênero na ciência vem se estabelecendo aos poucos e diante de muitas lutas. As mulheres representam quase a metade, 46%, do total de pesquisadores nos países da América Latina e do Caribe. Mesmo nesse cenário, meninas e mulheres ainda enfrentam uma série de desigualdades no que diz respeito ao acesso a temas científicos, além de sofrerem preconceito e violência de gênero nesses países.

As informações são de relatório que será pelo British Council, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina, o Caribe e a Ásia Central são as únicas regiões no mundo que atingiram a paridade na proporção de investigadores do sexo feminino para o masculino, considerando todas as áreas de pesquisa. Para chegar à paridade, é preciso que entre 45% e 55% dos investigadores sejam mulheres. De acordo com os últimos dados da Unesco, em 2020, a porcentagem média global de mulheres investigadoras era de 33%.