Movimento sindical intensifica luta pela recomposição salarial dos(as) servidores(as) públicos federais

Na tarde da quarta-feira (28/02), mais um capítulo se desenhou na batalha pela recomposição salarial dos servidores públicos federais. Em uma reunião da MNNP (Mesa Nacional de Negociação Permanente) realizada na sede do DNIT, em Brasília, o governo e os representantes sindicais não conseguiram chegar a um acordo para o reajuste de 2024.

O Secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação, José Lopez Feijóo, expressou que o governo aguarda a confirmação da arrecadação extra deste ano como um pré-requisito para definir o reajuste para 2024. No entanto, essa postura do governo tem gerado frustração entre os servidores, que há tempos esperam por uma recomposição salarial.

As demandas dos servidores são claras: eles buscam um reajuste que acompanhe a inflação e que reponha as perdas salariais acumuladas ao longo dos anos. As centrais sindicais e os representantes dos funcionários públicos defendem um reajuste de no mínimo 7%. Por sua vez, o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) e o Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado) apresentam propostas melhores para a categoria, solicitando reajustes de 34,32% e 22,71%, respectivamente, divididos em parcelas ao longo dos próximos anos.

Diante da falta de avanço nas negociações e da postura do governo em adiar a definição do reajuste para 2024, as entidades representativas dos servidores públicos federais reiteraram que não há acordo sem uma recomposição salarial imediata. Prometem, ainda, intensificar as mobilizações em prol dessa causa.