Negacionismo mata. E isso está mais evidente com a variante ômicron

O negacionismo tem matado pessoas durante a pandemia, e isso ficou ainda mais evidente com a disseminação da variante Ômicron. As UTIs estão novamente lotadas em muitas cidades do Brasil, dado o avanço da contaminação.

A estimulação do movimento anti-vacina, no Brasil e no mundo, os ataques à ciência, entre outras tentativas de desvalidar a eficácia das vacinas, estão trazendo grandes consequências. Um dos exemplos é o aumento do número de mortos pela nova variante.

O último caso divulgado foi do ensaista Olavo de Carvalho, negacionista convicto, internado na semana passada com Covid-19 e conectado ao oxigênio, que veio a óbito após a situação.

Esta é uma variante que, como já sabemos, pode ser 3 a 4 vezes mais contagiosa do que a anterior e pode se alastrar rapidamente, conforme vimos acontecer inicialmente na África do Sul, depois na Europa e nos Estados Unidos. Ela chegou ao Brasil há poucas semanas, porém, é difícil saber com precisão quando, devido à pouca testagem específica para a Ômicron, bem como ao “apagão” de dados que ocorreu nos sistemas do Ministério da Saúde em dezembro e que durou mais de um mês.

Diga não ao negacionismo e proteja-se contra o vírus