Nível de pobreza no Brasil só aumentou após a pandemia da Covid-19. Governo segue sem medidas

Desemprego, inflação, queda na renda, alteração no valor do auxílio emergencial, falta de medidas eficazes do governo federal. Motivos que levam ao aumento do número de pessoas pobres no Brasil, que é ainda maior do que o registrado antes da pandemia do coronavírus.

A proporção de pobres, que em 2019 era 10,97%, ou 23,1 milhões de pessoas, chegou a 12,98%, ou 27,7 milhões de pessoas, em abril de 2021. Os dados são da pesquisa Desigualdade de Impactos Trabalhistas na Pandemia, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Cerca de 27 milhões de pessoas sobrevivem com média de R$ 261 por mês, levando em conta que o valor não dá para sustentar um mercado, quem dirá uma moradia, alimentação e manutenção digna de vida. Esse valor corresponde a um salário mínimo mensal de renda de uma família de 4,6 pessoas.

Com o retorno do auxílio emergencial, embora em valores menores, e com duração limitada a partir de abril de 2021, o percentual chegou aos atuais 12,98%. A intenção dos pesquisadores foi mostrar “uma visão ampla e atual da desigualdade de impactos trabalhistas da pandemia no Brasil”. Segundo eles, “poucos impactos são mais rápidos na chegada de uma crise e lentos na saída do que os ocorridos no mercado de trabalho, especialmente na base da distribuição de renda”.

O plano genocida do governo não enxerga os que estão nas margens da população brasileira. A política nacional que não valoriza o próprio povo. Este governo merece sair, já.