Pela vida, democracia, emprego e renda FORA BOLSONARO

A irresponsável postura do presidente Jair Bolsonaro diante da grave crise sanitária mundial aprofundou a indignação do povo brasileiro com o governo federal. A incapacidade e falta de responsabilidade de gerar soluções para mudar o atual quadro causam revolta e descontentamento na sociedade. Por isso, as centrais sindicais, como a CTB, lançaram a campanha Fora Bolsonaro, cujo lema é “Pela vida, democracia, emprego e renda”.

Paralelamente, a FASUBRA e mais 500 entidades, movimentos, partidos, além de milhares de pessoas assinam novo pedido de impeachment de Bolsonaro, entregue à Câmara dos Deputados.

A peça, elaborada por juristas, foi assinada por sete partidos políticos, como PSOL, PT, PCdoB, PCB, pela Frente Povo Sem Medo, a Intersindical, o MTST, a CMP e MNU, além de outras entidades e personalidades do Brasil. O documento destaca os crimes contra a ordem democrática, a saúde pública e as investigações pela Polícia Federal.

O objetivo é pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a submeter o pedido à apreciação do plenário e que seja aberto o processo de cassação. Vale lembrar que há mais de 20 pedidos de impeachment por crimes de responsabilidade contra Bolsonaro.

A FASUBRA deixa claro, através do manifesto “Impeachment Popular para salvar vidas”, que a saída de Bolsonaro –  e também de Mourão –  é fundamental para ultrapassar a pandemia do coronavírus com o mínimo de dano possível. A Covid-19 já matou 31.309 pessoas no Brasil e o presidente nada faz para evitar os óbitos. Pelo contrário. Incentiva a quebra do isolamento social e o uso de um medicamento sem comprovação de eficácia.

O manifesto ainda destaca que, “ao mesmo tempo em que enterramos nossos mortos ou temos nossos entes queridos agonizando na espera por internação hospitalar, o presidente da República se torna o principal inimigo das regras elementares de isolamento social para a contenção da pandemia, zomba das dores do povo, ao mesmo tempo, em que ensaia um golpe contra as liberdades democráticas e suas instituições. Sua conduta piora o quadro geral, estimulando aglomerações, menosprezando o perigo e coincidem com a diminuição do isolamento em muitos estados do Brasil”.