Promédica aceita contraproposta da ASSUFBA Sindicato e confirma reajuste do plano de saúde em 19%

A ASSUFBA Sindicato foi notificada nesta sexta-feira (24/03) pelo plano de saúde Promédica, com o aceite do percentual de reajuste em 19%. Esse índice foi sugerido na reunião com os usuários, que ocorreu no dia 17 de março, numa última tentativa de baixar o índice enviado pela Promédica. A proposta inicial foi de 25% e logo após primeira tentativa do Sindicato, informaram como resposta final à negociação, o índice de 20%.

Processo de negociação para reajuste foi acordado em reunião com os usuários

A Coordenação da ASSUFBA reuniu os usuários da Promédica, no dia 17 de março, para atualizá-los sobre o processo negocial para o reajuste do plano de saúde, que acontece sempre em março. Nos últimos anos, o Sindicato conseguiu que a aplicação do percentual só aconteça em abril. O Coordenador Geral da ASSUFBA, Renato Jorge, iniciou a atividade fazendo um histórico das últimas negociações com a direção da empresa.

Como informado, a Promédica propôs reajuste de 25% e comunicou que apenas nos meses de abril e junho de 2022 a sinistralidade ficou abaixo do índice previsto no contrato, que é de 75%. Durante quatro meses do ano passado, o percentual ultrapassou os 100%, chegando a 140% em um mês. A média anual ficou em 94,81%.

A Coordenadora Geral da ASSUFBA, Nadja Rabello, fez a leitura do documento enviado pelo plano de saúde ao Sindicato, que entre outras coisas, explicou que no último ano a sinistralidade teve aumento significativo, já que havia uma demanda represada em função da pandemia.

Ao receber o documento, a ASSUFBA entrou em contato com a Promédica e informou que, diante das circunstâncias atuais, de defasagem salarial da categoria, o índice de 25% era inviável. O Sindicato propôs reajuste de 15%, um pouco abaixo do que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) impôs para os planos individuais, que é de 15,5%.

A Promédica informou não ser possível acolher a proposta da ASSUFBA de 15%, já que o objetivo do reajuste é contribuir para o equilíbrio econômico e financeiro do contrato e a sinistralidade foi superior à receita arrecadada. Diante disso, a direção do plano de saúde apresentou uma contraproposta de 20% e afirmou não haver mais margem para negociação.

“Sabemos do impacto do reajuste, principalmente para nós servidores públicos que estamos com os salários congelados há 7 anos”, afirmou Renato Jorge. Diante das falas dos servidores presentes, a ASSUFBA se dispôs a fazer uma contraproposta à Promédica de reajuste de 19%, falar sobre a necessidade de oxigenação do contrato, com novas adesões, e encaminhar o resultado de uma pesquisa com os usuários para reunir as principais queixas e sugestões para melhorias do plano de saúde.