Protesto de técnicos da UFBA suspende aulas em Conquista

Servidores na entrada do IMS/CAT. Foto: Comando Local de Greve no IMS-Cat

Servidores na entrada do IMS/CAT durante o ato. Foto: Comando Local de Greve no IMS-Cat

Técnicos-administrativos da Universidade Federal (UFBA), situada no campus Anísio Teixeira, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, fazem protesto na manhã desta terça-feira (29), fechando os portões para impedir a entrada de estudantes e professores, o que suspendeu as aulas, segundo informa a coordenadoria regional do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos (Assufba).

Romilson Aragão, coordenador Regional da ASSUFBA falando com a categoria sobre a greve.Foto: Comando Local de Greve no IMS_Cat .

Romilson Aragão, coordenador Regional da ASSUFBA   passando os últimos informes sobre a greve.Foto: Comando Local de Greve no IMS_Cat .

De acordo com Romilson Nunes de Aragão, coordenador regional da Assufba, a categoria está em greve desde o dia 17 de março, devido a um acordo feito com o governo em 2012 e que não foi cumprido integralmente. O campus integra os cursos de Nutrição, Psicologia, Enfermagem, Biologia, Biotecnologia e Farmácia. Em Salvador, as aulas ocorrem normalmente, mesmo com a greve dos técnicos-administrativos, que já dura mais de um mês.

“Essa é uma greve nacional. Nós protocolamos uma pauta de negociação para o Ministério do Planejamento que, no período da greve em 2012, ficou acertado que teríamos um reajuste salarial de 15%, dividido em três vezes de 5%, sendo que a 1ª parcela seria paga em 2013, a segunda em 2014 e a terceira em 2015”, disse Aragão.

A categoria pede a correção dos juros ou a antecipação do reajuste de 2015 para este ano. Ainda segundo informações do coordenador, as áreas admistrativa, acadêmica [parte buracrática], pesquisa e extensão, além do laboratório, são afetados.

A outra pauta da categoria “é a inclusão de um piso salarial referente a três salários mínimos”. Segundo Aragão, “a federação conversou com o MEC [Ministério da Educação] e informaram que não tinham como mexer em nada que vá criar impacto com o orçamento”, afirmou. O G1 entrou em contato com a UFBA, mas não obteve êxito.

 Fonte: G1 BA