Reformas trabalhista e da Previdência trazem impactos crueis na vida das mulheres trabalhadoras brasileiras

As reformas trabalhista e da Previdência impactaram diretamente na vida das mulheres brasileiras, que tiveram como consequência a desigualdade, já presente na estrutura social do país, acentuada.

Além de receberem menos, ocuparem postos de trabalho mais precários e trabalharem mais horas considerando o tempo de trabalho doméstico não remunerado, o gênero sofre com as mudanças que só trazem prejuízos.

A terceirização tem sido um dos fatores de crueldade para as mulheres, de acordo com a pesquisa: “A Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência e as consequências na vida das mulheres”, lançada pela Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB). Com a mudança, as empresas podem terceirizar suas atividades principais, mesmo as que são consideradas essenciais. Zero no quesito segurança.

Empregadas lactantes também perderam direitos. Além de serem obrigadas a retornar aos seus respectivos postos de trabalho, em um curto intervalo de tempo após o parto: o puérperio, período de alta sensibilidade para as mulheres, as mães que estão em processo de amamentação devem acordar com o empregador os períodos para o aleitamento. A obrigatoriedade da empresa foi retirada e o direito da mulher mais uma vez ferido.

Estas são apenas duas entre as muitas consequências negativas que as reformas do governo trouxe para a vida das mulheres trabalhadoras brasileiras. Pela revogação da contrarreforma trabalhista.