Rodrigo Maia defende a manutenção do teto de gastos e mais uma vez persegue os servidores

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia voltou a apoiar à Emenda Constitucional 95, que impõe ao país a manutenção do teto de gastos. O deputado é a favor do arrocho fiscal e diz que o pagamento dos servidores públicos como uma das raízes do problema. 

“A raiz do desequilíbrio fiscal crônico brasileiro é o crescimento da despesa obrigatória primária e, especialmente, a folha de pagamentos dos servidores e nas áreas de previdência e assistência social”, argumentou Maia em artigo para o Folha de S.Paulo.

O parlamentar voltou a defender o controle dos gastos públicos através das reformas antipopulares, da redução dos programas sociais e da gestão de recursos humanos da União. Maia se mostrou o principal interessado na aprovação da PEC da reforma administrativa, que chegou na última semana ao Congresso Nacional.

“A combinação de medidas duras, porém temporárias, com reformas permanentes que visem melhorar a relação custo-benefício das políticas públicas pode viabilizar a transição até 2023, quando o início de um novo mandato presidencial dará impulso renovado ao processo de reforma do Estado, ao mesmo tempo em que os efeitos da reforma da previdência se farão sentir de modo mais intenso”, escreveu o deputado.