Segundo dia de Paralisação Nacional dos(as) Servidores(as) Públicos(as) Federais é marcado com vitórias

Dando continuidade a jornada de luta nos dois dias de Paralisação, a categoria aceitou o convite da ASSUFBA Sindicato e marcou presença nesta quarta-feira (08/11) na frente da Reitoria da UFBA. Em mobilização forte e grandiosa, a categoria pôde expressar sua indignação aos descasos que tem atingido os(as) trabalhadores(as) e exigir os seus direitos.

O diálogo também foi feito com a população, alertando os perigos da PEC 32 na vida de todos(as), como no uso do SUS e demais serviços. A luta contra a Cessão dos(as) servidores(as) RJU a EBSERH teve um forte apoio dos(as) trabalhadores(as) dos hospitais, alvos dessa ameaça imoral. Eles gritaram em uma só voz, que fizeram concurso para a UFBA e não para EBSERH, por isso, não aceitarão qualquer decisão autoritária e antidemocrática.

Antes do Ato, a coordenação do Sindicato fez um corpo a corpo com os(as) servidores(as) da Maternidade Climério de Oliveira (MCO) mobilizando para que pudessem se dirigir à Reitoria. Na oportunidade, conversaram com a população que esperava atendimento, mostrando a necessidade de uma luta como essa, para que eles(as) continuem a ter e utilizar um serviço público de qualidade.

COLHENDO OS FRUTOS DA LUTA

Diante da forte mobilização que ocorreu ontem (07/11) em todo o país, o Ministério da Educação convocou a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (CNS) para uma reunião no dia 21 de novembro.

Paralelamente a essa demanda que vai discutir a Carreira TAE, a Fonasefe cobrou do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos a confirmação da reunião que acontece no dia 16/11 da Mesa Nacional de Negociação Permanente, e que tenha como ponto fundamental a resposta do governo Lula à proposta apresentada pela Bancada Sindical sobre as demandas salariais da categoria. Dois importantes encaminhamentos que estão nas reivindicações feitas durante as 48h de Paralisação.

A ASSUFBA seguirá na luta em mobilização até que o Governo Lula dê uma resposta concreta sobre todas as demandas postas pela categoria. Além disso, a Administração Central da UFBA será cobrada sobre as tratativas inerentes à parte interna da universidade, que inclui a Implementação do Programa de Gestão e Desenvolvimento, os Turnos Contínuos e o Ponto Eletrônico.

Sem luta, não tem Recomposição Salarial!