Segundo UNICEF, 61% de crianças e adolescentes são afetados pela pobreza

No Brasil, 61% de crianças e adolescentes brasileiros são afetados pela pobreza, considerando vários critérios para tal situação. 

O saneamento básico é a privação mais recorrente entre crianças e adolescentes , são 13 milhões de atingidos. Tem também a educação (8,8 milhões), água (7,6 milhões), informação 6,8 milhões), moradia (5,9 milhões) e trabalho infantil (2,5).

E há ainda 14 milhões de meninas e meninos que, embora não sejam monetariamente pobres, têm um ou mais direitos negados. Somando esses dois últimos grupos, o país conta com quase 27 milhões de crianças e adolescentes (49,7% do total) em situação de “privação”.

Foram analisados a renda familiar de crianças e adolescentes e o acesso deles a seis direitos: educação, informação, proteção contra o trabalho infantil, moradia, água e saneamento. A ausência de um ou mais desses seis direitos coloca meninas e meninos em situação de “privação”. 

Os adolescentes têm mais negados (58% para o grupo de 11 e 13 anos, e 59% para os de 14 e 17 anos). As crianças mais jovens, até cinco anos representam 39,7% e 45% para as crianças  entre 6 e 10 anos.

Os jovens do campo são mais afetadas de privações do que as urbanas. Crianças e adolescentes negros sofrem mais violações do que meninos e meninas brancas.

 

Os dados são do levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) intitulada “Pobreza na Infância e Adolescência”. O estudo usou como base os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e mostra que a pobreza na infância e na adolescência vai além da renda.