Seminário LGBT da Fasubra formula ações de combate à discriminação

Formular políticas específicas para combater a discriminação e opressão de lésbicas, gays, bissexuais e travestis da categoria de técnico-administrativos em Educação. Com esse intuito, a Fasubra Sindical realizou o I Seminário LGBT na última na sexta-feira (21/11), em Brasília. O evento foi iniciado ppor representantes da Direção Nacional, que qualificaram a atividade como o pontapé para incentivar a discussão do tema na base da categoria.

A ideia é construir a pauta LGBT sindical dentro da Fasubra, primeiramente conseguindo trabalhar a questão do preconceito a trabalhadores LBGT no seu local de exercício funcional e dentro dos próprios sindicatos. “O movimento sindical pela sua própria conformação é um tanto machista e um tanto homofóbico”, afirmou a DN.

A estrutura do Seminário foi planejada para construir a formação sindical com foco em questões LBGT. Tanto que as mesas do evento foram concebidas para buscar a responder questões do tipo: Como são os movimentos sociais LGBT? Como se faz a luta para combater a homofobia? Como o sindicalismo pode desenvolver pautas trabalhistas que realmente atendam as demandas? Como estender às pessoas LGBT os direitos garantidos aos demais trabalhadores?  Como os sindicatos podem usar sua influência social para beneficiar esse público? Como garantir igualdade de oportunidades e direitos iguais para todos?

As duas mesas temáticas que constituíram o seminário foram Cultura, Evolução dos Movimentos Sociais e Direitos da População LGBT no Brasil e Trabalhadores LGBT, Movimento Sindical e Direitos Trabalhistas. Após concluídos os trabalhos, a DN considerou o seminário uma oportunidade de construção do debate. “As entidades de base que enviaram seus representantes estão de parabéns, as pessoas que se colocaram à disposição de vir também. Foi uma discussão boa e participativa, com sindicalistas que estão conhecendo agora a temática e outros que já fazem essa vivência. Foi um processo de elaboração”, avaliou.

Todo o debate resultou em um documento a ser encaminhado aos fóruns de deliberação da Fasubra, para que a entidade possa efetivar ações focadas na discussão LGBT e voltadas para as entidades de base. Duas propostas já ficaram praticamente definidas: dar sequência à Campanha LGBT lançada em 2013 e proporcionar mais espaços de debate para tratar do tema. As propostas serão encaminhadas para a Direção Nacional da Fasubra, cabendo a esta encaminhá-las as instâncias deliberativas da categoria.

Fonte: Fasubra