UFBA investe em melhorias para o fornecimento de energia nos campi

Implantação de um sistema de anéis de média tensão, reformas de subestações, redimensionamento de instalações elétricas de várias unidades e instalação de estruturas para ampliar a iluminação são obras de infraestrutura realizadas atualmente, na Universidade com o objetivo de melhorar o aproveitamento de energia nos campi de Ondina e Federação.  As intervenções fazem parte do planejamento estratégico, delineado para acompanhar o crescimento da Universidade nos últimos anos, graças ao REUNI e à ampliação da oferta de cursos e, de acordo com o vice-reitor, professor Luiz Rogério Bastos Leal, devem aumentar a capacidade e otimizar o  fornecimento de energia às várias unidades da UFBA.

Sistema de anéis

A obra para a instalação do sistema de anéis de média tensão pode ser vista por quem caminha pelo campus de Ondina e se depara com trabalhadores escavando o solo ou rastros de escavações ao longo de várias áreas entre as unidades.  Ainda no final deste ano, o novo sistema que terá rede totalmente subterrânea, estará funcionando e reduzirá a possibilidade de falta e queda de energia, conforme prevê o Núcleo de Manutenção Elétrica e Eficiência Energética da Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura (SUMAI).

A obra que está em fase de inspeção nos dutos subterrâneos para o lançamento e interligamento de cabos, é fruto de um trabalho realizado em parceira com a Coelba, mediante contrato assinado com o valor de R$ 4 milhões.  O serviço torna-se necessário para suprir o atual fornecimento de energia das unidades situadas no Campus Ondina/Federação, pois contam apenas com uma rede de distribuição implantada na década de 70 e já bastante deficiente, tanto do ponto de vista físico e estrutural, como da capacidade de suprimento de carga, operando no limite máximo.

O sistema de anéis apresenta muitas vantagens pois será uma rede em anel composta por quatro pontos distintos com dupla alimentação (Avenida Caetano Moura-Federação e Av. Ademar de Barros-Ondina) permitindo, em caso de falta em uma das redes alimentadoras da Coelba, que a carga seja transferida automaticamente para a outra, minimizando os danos provocados por paradas no fornecimento, explica o engenheiro elétrico, João Ramos que é o responsável pelo Núcleo de Manutenção Elétrica e Eficiência Energética da SUMAI.  A nova rede não ficará exposta a chuvas ou descargas atmosféricas, evitando a necessidade de podas na vegetação e redução dos riscos associados a acidentes tais como curtos circuitos provocados por galhos de árvores e colisão de automóveis, acrescentou Ramos.

A rede subterrânea proporcionará também, uma diminuição da poluição visual diante da redução do número de postes de concreto, cabos aéreos e transformadores. Também serão utilizados materiais e equipamentos ecologicamente corretos e em concordância com a legislação ambiental, tais como chaves blindadas a vácuo e transformador a seco.  Após a conclusão dos serviços de rede subterrânea, o custo da manutenção (materiais, equipamentos e mão-de-obra) ficará sob a responsabilidade da concessionária local, a Coelba.

A localização dos pontos do sistema de anéis nos campi e unidades da UFBA é a seguinte:

Anel 1: entrada pelo Estacionamento do CPD (Rua Prof. Edgar Mata), CIENAM I, CIENAM II, Instituto de Química, LNFA, Instituto de Geociências, saída pela Av. Caetano Moura-Federação.

Anel 2: entrada pela portaria do estacionamento do CPD, CPD, Instituto de Matemática, PAF-I, Instituto de Biologia, Escola de Farmácia, Instituto de Física, PAF-VI (SMURB) , Biblioteca Setorial de Exatas, saída pela Av. Caetano Moura-Federação.

Anel 3: entrada Escola de Medicina Veterinária (Av. Ademar de Barros-Ondina), PAF-III, Instituto de Letras e Anexo, FACOM, Biblioteca Central, Restaurante Universitário, ICI (novo prédio), EDUFBA, DIM, CETEL, Escola Politécnica, saída pela Av. Caetano Moura-Federação).

Anel 4: entrada pela portaria principal do Campus Ondina ao lado da SUMAI (Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura), Pavilhões Administrativos (SUMAI, ISP, DCA, SAD, SPE, SANTANDER, CAIXA, CDH, Banco do Brasil, Escola de Musica (novo prédio), Escola de Dança, PAF-IV, PAF-V, Escola de Medicina Veterinária, saída pela Av. Ademar de Barros-Ondina.

 

Reforma de subestações em várias unidades

Devido à capacidade reduzida de fornecimento de energia e à inadequação aos atuais padrões de segurança, por estarem em funcionamento por cerca de três décadas, acontecem reformas em 35 subestações de unidades dos campi de Canela e Ondina e também em três fazendas experimentais de Medicina Veterinária (Entre Rios, São Gonçalo e Santo Amaro). Os serviços que prevêem melhorias nos padrões de entrada, foram iniciados em fevereiro deste ano, estendendo-se à Faculdade de Medicina da Bahia (cujo trabalho já foi concluído), Belas Artes, Instituto de Ciências da Informação, Escola de Administração, Faculdade de Educação, Pavilhão de Aulas do Canela,  Escola de Nutrição e Faculdade de Direito.

A expectativa da SUMAI é concluir esta etapa de reformas em fevereiro de 2014 e dar início ao funcionamento do sistema de telemedição nas subestações para monitorar consumo, potência e outras informações técnicas.  Também há planos para instalar um sistema de operação por telemetria – à distância com controle via Internet.

 

Redimensionamento elétrico das unidades

Outro projeto em desenvolvimento é o levantamento da situação das várias instalações no interior das unidades com redimensionamento da carga de energia para os vários prédios.  A ação consiste em verificar os quadros e as instalações internas, sugerindo e realizando as modificações necessárias para um melhor aproveitamento de energia elétrica nas várias atividades realizadas em salas de aula, laboratórios e demais dependências das unidades.

 

Iluminação em São Lázaro

Enquanto o novo projeto paisagístico do Campus de São Lázaro, na Federação não fica pronto, trazendo soluções permanentes, a SUMAI está tomando providências em relação à iluminação da área.  Para atender à demanda, a Superintendência realiza adaptações temporárias como a instalação de refletores em fachadas, pequenos postes e fixação de estruturas nas vias, já que a arborização do ambiente dificulta outras intervenções aéreas.

Fonte: UFBA em Pauta