Unicef lança relatório e apresenta total de 14 mil crianças sem nenhum dos direitos básicos

A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) lançou, nesta terça-feira (12/11), o relatório para celebrar os 30 anos da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. No entanto, apesar dos avanços registrados, o documento apresenta um total de 14 mil crianças que não possuem acesso a nenhum dos seis direitos estudados pelo órgão.

A redução histórica da mortalidade infantil, diminuição do analfabetismo e inclusão social marcaram estes 30 anos, principalmente no período os números crescentes entre 2003 e 2014. Entretanto, a pesquisa da Unicef pontua que cerca de 60 milhões de crianças e adolescentes do país, 44%, continuam sem a oportunidade de direitos essenciais, como: acesso à educação, informação, saneamento, proteção contra o trabalho infantil, saneamento e água. Este número representa 26,5 milhões de jovens.

Os direitos das crianças vão se perdendo a partir da aproximação da vida adulta, como aponta o estudo. Entre crianças até 5 anos, em ao menos um dos direitos, 40% estão sem o acesso. Para crianças de 6 a 10 anos, o percentual sobe para 45,5%. Na faixa entre 11 a 13 anos, são 58% de crianças desamparadas, e o maior número é registrado para os adolescentes de 14 a 17 anos, 60%.