Votação da reforma da Previdência é adiada mais uma vez, agora para 1° de outubro

A oposição no Senado terá mais tempo para novas tentativas de mudanças no relatório da reforma da Previdência (PEC 06/19), tendo em vista nova previsão de votação. Inicialmente projetado para ser votado nesta terça-feira (24/09), o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) está previsto para ser apreciado na próxima terça-feira (01/10). A determinação foi dada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) em acordo com líderes partidários.

A presidente do colegiado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tabet (MDB-MS), acredita ser um erro a alteração da votação, considerando também a análise das emendas da reforma. Porém, afirmou que não haverá alteração no calendário de votação, mesmo havendo quebra de interstício, que possibilita adiantamento da votação em segundo turno sem cumprimento regular do tempo. A votação em segundo turno está prevista para 10 de outubro.

Originalmente, o texto dificulta o acesso do trabalhador à aposentadoria e exclui direitos dos beneficiados, como o caso do abono salarial. Atualmente, quem recebe até dois salários mínimos possui o direito ao abono. O texto aponta mudança de redução no valor para R$ 1.346,43.

Outro ponto que a oposição busca mudança são as regras das aposentadorias especiais para trabalhadores em condições insalubres. O texto retira o acesso a partir da condição e estabelece uma idade mínima, independentemente da área de risco.