ASSUFBA participa de ato das Centrais Sindicais

“Estamos aqui com as centrais para reforçar a luta por um salário mínimo mais forte. E, essa luta, passa por um governo que precisa rever sua linha politica. Escolhemos um governo e queremos que ele tenha um olhar diferenciado e sensível com o trabalhador”. Com estas afirmações, o coordenador Jurídico da ASSUFBA Sindicato, Paulo Vaz deu o tom da luta unitária dos servidores das universidades federais, no ato das centrais sindicais, em Salvador, realizado no Campo Grande e que reuniu centenas de trabalhadores e sindicatos das mais variadas categorias. Os trabalhadores saíram em passeata pelo centro da cidade apresentando a Agenda da Classe Trabalhadora.

Foto: Américo Barros

O ato promovido pela CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), regional Bahia e mais quatro centrais sindicais foi em defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salários, do fim do fator previdenciário, do combate às práticas antissindicais, da reforma agrária e da ratificação das convenções 158 e 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), efetivação da Reforma Agrária e o fortalecimento da agricultura Familiar, e, sobretudo, pela imediata implantação do Piso Salarial no Estado da Bahia de R$ 650,00.

“Estamos lutando em defesa da universidade pública e por melhores salários para o servidor das universidades, que hoje é o pior salário do serviço público federal. Onde houver necessidade de luta, os técnico-administrativos estarão unidos em torno destas bandeiras”, afirmou o coordenador de Formação Sindical da ASSUFBA, Antônio Bomfim Moreira.

Turnos Contínuos

A coordenadora geral da ASSUFBA – UFRB, Aída Celeste Maia ressaltou durante a passeata, a luta dos servidores da universidade pela carga horária de 30 horas em turnos contínuos. “A ASSUFBA Sindicato retomou essa campanha da implementação da carga horária de 30 horas semanais com turno contínuo, por entendermos que a redução da jornada de trabalho, com turnos contínuos vai melhorar o atendimento na universidade e essa já é uma prática no mundo inteiro”, concluiu Aída Maia.

Os trabalhadores saíram em passeata até a Praça Castro Alves. Durante todo o trajeto, a população tomou conhecimento das reivindicações da categoria, que com palavras de ordem, e mensagens em pirulitos, faixas e balões levou sua luta as ruas.

22/07/2011
Ascom ASSUFBA Sindicato