Mais de R$ 27 bilhões serão retirados do orçamento das famílias com o pagamento da nova tarifa de luz

Mais de 3 bilhões por mês. É o que a nova tarifa da conta de luz custa no bolso dos trabalhadores brasileiros. Em oito meses, a previsão é de que aproximadamente R$ 27,6 bilhões sejam retirados do orçamento das famílias. Mais uma das perversidades do governo Bolsonaro, que dificulta ao cidadão o acesso aos recursos básicos.

Para todo aumento há uma justificativa. De acordo com o balanço feito pela coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), “o povo está sendo taxado nas contas de luz para que os donos da energia e as grandes indústrias possam seguir lucrando alto em plena crise elétrica que se soma à crise na economia nacional”.

Os custos estão mais altos em decorrência da ativação das usinas termelétricas. E quem paga é o trabalhador. Antes da nova bandeira, o Brasil já ocupava o segundo lugar entre as tarifas de energia mais caras do mundo. E a nova tarifa deve vigorar, pelo menos, até abril de 2022.

“O fracasso da atual política energética nacional é tão grande que o governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), está acionando usinas termelétricas a preços caríssimos, como é o caso da Usina Termelétrica William Arjona (MS), que está cobrando R$ 2.443,68 para cada 1.000 Kilowatt hora”, destaca a nota do MAB.