Sindicalistas e lideranças políticas prestam última homenagem a Paulo Vaz
Sindicalistas, amigos, familiares e lideranças políticas da Bahia prestaram sua última homenagem ao coordenador de Assuntos Jurídicos da Assufba, Paulo Cezar Vaz Santos, nesta quinta-feira (5/12), no cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador. Vaz veio a óbito na manhã desta quarta-feira (4/12), no Hospital Jorge Valente, em Salvador, por complicações de saúde. Artistas, representantes de movimentos sociais e entidades como a UFBA, Fasubra, APLB-Sindicato e CTB estiveram na cerimônia de sepultamento do sindicalista.
O dirigente sindical também atuou como representante dos Técnico-Administrativos em Educação no Conselho Universitário da UFBA e coordenador de Administração e Finanças da Fasubra. Militante do PCdoB, sua trajetória foi marcada pela luta em defesa da Universidade Pública, da Educação, Saúde e Cultura.
Vaz foi membro efetivo, premiado, da ala de compositores do Ilê Aiyê, com presença marcante nos movimentos sociais da cidade de Salvador. “Cada pedaço de chão, cada pedra fincada, um pedaço de mim, Ilê Aiyê, o povo Bantu ajudou a construir o Brasil”, este foi um dos seus sambas, cantado com muita emoção pelos amigos durante a cerimônia de corpo presente.
“Foi um prazer imenso conviver com Paulo Cezar. Como todas as entidades, lideranças e amigos aqui que se manifestaram, nós da Assufba reconhecemos o valor desse homem negro que dedicou a sua vida integralmente à luta em defesa da Educação, da saúde, da arte. É um momento extremamente difícil, não só para a família como para todos nós. O legado de Paulo vai ficar no coração e na memória de cada um de nós”, disse Renato Jorge, coordenador-geral da Assufba.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) também destacou a trajetória de Paulo Vaz na luta em defesa da classe trabalhadora.
“Paulo foi um grande líder sindical, nos representou em todos os espaços possíveis, com dignidade, conteúdo, excelência. Ergueu-se como militante antirracista de uma maneira consciente, ampla. Deixa um legado luminoso dos que tem coragem e não fogem da luta, dos que não se intimidam, dos guerreiros formados pelo povo, que levantam alto a bandeira da igualdade e da luta contra todo o preconceito. Um orgulho da força política que aderiu e que militou” disse.
